Doença de origem multifatorial que atinge o trato gastrointestinal do recém-nascido. Tem incidência maior em prematuros, com alta mortalidade.
Embora a maioria dos casos necessite de tratamento clínico, com antibióticos e pausa alimentar, cerca de 20-40% necessitaram de cirurgia de urgência.
Costuma ocorrer inflamação, crescimento excessivo de bactérias e necrose de coagulação na parede intestinal com risco de pneumatose e perfuração. Os achados radiológicos fornecem informações sobre a evolução da doença e tornam-se necessários.
O diagnóstico é baseado na clínica e nos exames radiológicos da criança. O quadro pode ter progressão lenta ou rápida e fatal. O sinal mais comum é a distensão abdominal, com ou sem sangue nas fezes.
A perfuração intestinal é indicação direta de necessidade de intervenção cirúrgica. Sinais como piora clínica, hiperemia de parede abdominal, ar sistema porta ou alça fixa no raio x devem ser discutidos e avaliados o contexto do paciente.
Em bebês de baixo peso, menor 1000g, ou muito instáveis, a drenagem abdominal pode ser necessária para aliviar a pressão intra-abdominal e estabilizar o paciente.